Hoje parei para pensar, consegui tirar uns minutos do meu dia e reflectir. Aproveitei para passar pela praia, visto que é o meu local de meditação e o meu refúgio para desligar a cabeça do mundo. O que eq eu nos fazia mover quando tínhamos 15,16 anos? Quais eram os nossos sonhos? No que é que realmente acreditávamos? Nessa altura sonhávamos 3 vezes mais, também é verdade que tínhamos 3 vezes mais de tempo mas foram esses sonhos e esses objetivos que traçamos que definem de alguma maneira o percurso que escolhemos hoje.
Hoje vivemos numa rotina, cada vez há mais coisas para fazer e cada vez há menos tempo para parar, para pensar e para sonhar. Não temos tempo para ir atrás do que realmente nos move, será que deve ser mesmo assim é isso chama-se crescer ou estamos consumidos pela rotina e pela correria do dia-a-dia. Trabalhamos para sobreviver infelizmente não há ninguém que alimente os nossos sonhos a não sermos nós mesmos, mas há pequenas loucuras que podemos fazer, pequenas coisas que nos façam sonhar...
Estava a observar um casal de italianos que depois meteu conversa comigo e que por sinal vem a Portugal sempre que arranjam algumas poupanças, são os dois apaixonados por surf e adoram as praias de Portugal para fazerem isso mesmo e foi esta paixão deles pelo mar que me fez levar a escrever este texto é a meditar sobre o assunto. Até que ponto é que hoje em dia percorremos os nossos sonhos? Sentamo-nos à espera que aconteçam ou vamos realmente atrás deles?
É certo que há sonhos mais difíceis que outros e nem sempre os conseguimos atingir, mas certamente não são só sonhos bem altos que nos movem. Há outras coisas que nos fazem vibrar e nos deixam ansiosos. Afinal de contas só vivemos uma vez, e o ser humano é cheio de sonhos! Por que não percorrer um?
Eu corro todos os dias atrás de um, todos os dias dou pequenos passos e invento maneiras de lá conseguir chegar. Outro, enorme, já realizei e todos os dias me encho de orgulho. É como se todos os dias, em pequenos gestos, momentos, realizasse esse sonho. Outros sei que já não consigo lá chegar. Talvez noutra vida ;)
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