Não há nada melhor do que começar o ano a viajar. Quem me conhece sabe que se há coisa que mais gosto é de viajar e de aproveitar o tempo da melhor maneira. Este fim-de-semana que passou, a primeira aventura foi pelo Porto, uma cidade da qual gosto bastante e que a cada dia que passa está melhor ainda - com conceitos muito giros, brunch spots incriveis, restaurantes muito bons, espaços ao ar livre e lojas diferentes para conhecer. 



Melhor ainda se tudo isto puder ser feito a pé, tudo depende do local que escolhemos para ficar. No nosso caso, ficámos no The A5 Small Luxury Apartments. Ficam mesmo na baixa do Porto, aliás, mais central não era possivel, o que facilita com que possamos conhecer a cidade da melhor maneira e sem termos de estar preocupados com o carro. Os apartamentos ficam num edificio do final do século XIX que foi todo recuperado, mantendo a traça original e conjungando uma decoração contemporânea, resultando num espaço único e muito especial. Super acolhedor, confortável e que vale mesmo a pena visitar. Se procuram um lugar onde se sintam verdadeiramente em casa, com um luxury twist e muito bom gosto, é aqui




Os apartamentos sao todos diferentes uns dos outros e sao o lugar perfeito para um fim de semana a dois.

SOBRE O A5 SMALL LUXURY APARTMENTS
Quem me conhece sabe que sempre adorei arquitectura, historia e arte. Quando tudo isso se junta a uma viagem, melhor ainda. O The A5 trata-se de um edifício do fim do século XIX, que já foi sucessiva e simultânesmente, habitação, comércio, armazém de ferro e oficina de instrumentos musicais. Quando foi adquirido em 2005, ninguém queria saber da Baixa do Porto e pass(e)ar por aquelas ruas era uma desolação. O prédio estava devoluto e completamente degradado, e a dita oficina que ocupava todo o logradouro estava em ruína. Hoje em dia é provavelmente o melhor lugar para se ficar no Porto, nao so pela sua localizacao mas por toda a historia destes apartamentos absolutamente maravilhosos. 




DETALHES QUE MARCAM PELA DIFERENCA
Ao contrário de que infelizmente é comum, os responsaveis nao se quiseram limitar a preservar apenas as fachadas demolindo tudo o resto e construindo novo. Quiseram sim manter tudo o que foi possível, desde a estrutura às carpintarias, preservar a alma e o carácter do edifício, suavizando-lhe as rugas e adaptando-o às novas funções da forma menos intrusiva possível. Marcando contudo a contemporaneidade da intervenção mas sem beliscar a sua memória. Daí a criação do bloco/elemento preto  solto de tudo o resto que congrega a alcova, a casa de banho e a kitchenette. Para que ficasse bem marcado o que é novo e o que é pré-existente.

Para se distinguirmos da oferta massificada que entretanto foi surgindo, o A5 tinha de se destacar  pela originalidade, classe e sofisticação da decoração mas com a moderação suficiente para a sustentabilidade do projecto. Convidaram para isso o Paulo Cássio com quem já existia um longo passado de trabalhos em comum, cumplicidade de gostos e amizade claro, que em conjunto com as nossas ideias nos ajudou a concretizar a decoração dos espaços.

As camas, sofás dos apartamentos e candeeiros foram desenhados pelo Paulo Cássio e entre as peças de decoração contam-se clássicos contemporâneos como a mesa Tulilp de Eero Saarinen ou as cadeiras Bertoia, ou os cadeirões Acapulco do terraço. As fotografias nas paredes são da autoria do arquitecto Luis Contreiras e retratam pormenores do edifício antes e durante as obras.

Sem dúvida que é um espaço que vale muito a pena visitar, um apartamento que nos faz sentir em casa, mesmo estando longe. Os preços por noite variam consoante a altura do ano, podem reservar directamente no booking, aqui